quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Hoje no DIÁRIO DE SANTA MARIA!!!



Queridos amigos...
Divido com vocês a matéria que está na versão on line do Diário de Santa Maria...
Gracias ao carinho de toda equipe do Diário, em especial ao Francisco Dalcol e a Silvia Medeiros...

Na versão impressa, está na Capa do Diário 2... muy linda a matéria!!!



30/12/2010

N° 2699 MÚSICA


Flor do campo


Em seu quarto disco solo, Juliana Spanevello revela a identidade da mulher que canta a vida campeira Em Pampa e Flor, Juliana Spanevello, 30 anos, encontrou a sua essência como cantora de música gaúcha. O seu quarto disco solo, que chegou ao mercado da região neste mês, mostra a identidade conquistada pela jovem artista ao longo do caminho musical e campeiro, trilhado desde o início da década de 90. Além de representar o retorno à carreira artística, Pampa e Flor reflete as emoções que Juliana sente ao interpretar o folclore do povo gaúcho em canções de Gujo Teixeira, Luiz Marenco, Joca Martins e outros grandes artistas do cenário musical gaúcho.


Neste mês, a cantora deu início à divulgação do CD na Expofax, em Faxinal do Soturno, mas o lançamento oficial de Pampa e Flor deve ser realizado em março. Santa Maria, Pelotas, Faxinal do Soturno, Porto Alegre e Caxias do Sul são as cidades em que o show de Juliana já está confirmado.


Nos últimos anos, Juliana dividiu o seu tempo entre a música, os estudos e o trabalho. Em 2002, já formada em Direito, a artista começou a exercer a nova profissão. Dois anos depois, porém, o trabalho como advogada foi interrompido com a morte do irmão, o músico Mano Spanevello, e Juliana passou a se dedicar à empresa da família. Mesmo distante do trabalho como cantora – o seu último CD solo foi lançado em 2000 –, ela não deixou de participar de festivais e eventos nativistas. No fim do ano passado, decidiu: voltaria a se dedicar à música.


– Foi uma decisão difícil. Fiquei cerca de 6 meses preparando a minha saída da empresa, para que não ficasse em prejuízo. Desde o dia 15 de julho, sou exclusivamente cantora – comemora.


Poucos dias após o desligamento da empresa da família, Juliana viajou para Pelotas, onde gravou Pampa e Flor. As canções que compõem o CD indicam que ter ficado distante da música ajudou Juliana na construção de sua identidade como cantora e no encontro com trabalhos folclóricos e campeiros. Das raras mulheres que cantam música gaúcha, a maioria grava canções mais românticas, intimistas. Juliana não quis seguir por esse caminho. O CD apresenta temas poucas vezes explorados por vozes femininas.


– Alguém tinha de dar o primeiro passo. Em Pampa e Flor, há só uma música romântica. As outras 12 falam sobre temas campeiros, folclóricos, como a vaca parada, brincadeira por meio da qual as crianças aprendem a laçar – diz.


Experiências – O trabalho, que tem milongas, chamamés, polca, chamarra e chacarera, também mostra fotos feitas na Expointer deste ano e traz o trecho de uma gravação do arquivo familiar em uma das faixas, na qual Mano Spanevello canta com a irmã e o cantor Luiz Marenco.


Natural de Faxinal do Soturno, Juliana frequentava o CTG Coração do Rio Grande quando era pequena. Por meio dele, começou a participar de concursos e festivais nativistas. Hoje, já tem mais de 250 músicas registradas em sua voz, além de uma coleção de prêmios (veja os mais importantes no quadro ao lado).


Essa experiência ajudou a formar a identidade de Pampa e Flor e a forma de trabalho que Juliana desenvolve agora. No Twitter, em seu site, em seu blog – julianaspanevello.blogspot.com – e em outras redes sociais, a artista se mostra sempre conectada aos interesses de seus fãs.


– O CTG é fundamental para preservar a tradição, e os festivais são importantíssimos para fazer com que a música nativista se movimente. E nós também temos a responsabilidade de fazer com que as pessoas entendam a nossa música – afirma.


silvia.medeiros@diariosm.com.br
SÍLVIA MEDEIROS

Segue o link para quem quiser conferir no site do Diário!
Grande beijo gente!
http://www.clicrbs.com.br/dsm/rs/impressa/4,1300,3158451,16192

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