Dando uma repassada nos blogs, encontrei um texto no blog: http://www.nahoradoamargo.blogspot.com/ escrito pelo Fernando Massolini, que copio e colo, dividindo com vovês.
Um texto sobre as mulheres que cantam o Rio Grande...
Gracias pelo carinho Fernando, gostei da forma como definiste meu trabalho, é bem isso aí!
Sinal de que estou sendo compreendida e isso me deixou feliz.
Grande Abraço!
por Fernando Massolini
A PELEIA DA MULHER GAÚCHA EM CANTAR O RIO GRANDE
A alguns dias atrás a parceira do blog Raquel Borba pediu para que eu escrevesse algo sobre o espaço da mulher no universo nativista, o assunto é bem complicado mas de enorme valia até porque eu nunca achei nenhum texto publicado nesse sentido.
A prenda gaúcha sempre desenvolveu papel importante na história, cultura e formação do Rio Grande do Sul, inicio a prosa com Anita Garibaldi que inclusive peleou ao lado de Giuseppe a serviço da República Rio-Grandense na Revolução Farroupilha e também foi prisioneira na Batalha de Curitibanos.
Desde a década de 80 as prendas sempre estiveram envolvidas na música nativista, nomes como Lúcia Helena, Marilene Medeiros e Loma são lembrados até hoje. Antigamente o universo feminino ressaltava muito o pago, a família e os nossos costumes perante sociedade, uma das únicas exceções da época é a Loma, que interpretando em 1989 "Carreirada no Tempo" relatou não só as coisas simples do pago mas também o campeirismo e suas apostas numa Carreira de Época.
Hoje há duas fortes correntes femininas dentro do nativismo, a primeira é a música universal onde um ótimo exemplo é o novo trabalho da Shana Muller intitulado "Brinco de Princesa", nesse disco a Shana projeta uma linguagem mais abrangente com a música "Eu quero ser do Mundo". O segundo segmento é a música campeira de fato, essa relata lidas de campo como tropeadas e tiro-de-laço, exemplo disso é a Juliana Spanevello com a música "Pela Querência", onde canta o campeirismo dos quatro cantos do Rio Grande do Sul, seu disco é intitulado "Pampa e Flor" e está em fase final de gravação.
Eu particularmente gosto muito dessa corrente campeira pois admiro a coragem dessas mulheres em conquistar seu espaço dentro desse universo nativista até então dominado pelo público masculino. O fato é que seja com Anita Garibaldi em 1840 ou com nossas mulheres pampeanas do século XXI, a mulher gaúcha sempre estará peleando com toda sua força em busca de um Rio Grande cada vez mais gaúcho.
Jóia né?
Beijos gente...
Até loguinho...
E Aí que eu me refiro!!!
ResponderExcluirGracias Juliana e Joca pela parceria.
ResponderExcluirBaita abraço.
Ola Juliana.
ResponderExcluirSou a Raquel citada na postagem que do blog Na Hora do Amargo do Fernando. E ficaria muito feliz se tu desse uma passadinha pelo meu blog, o qual criei para falar sobre o espaço da mulher no nativismo.
Ah!!! Não sou cantora profissional, mas canto de vez em quando e faço algumas letras com meu marido Marco Pires. Comecei a cantar aos 10 anos te imitando rsrsrs...
Sou super fã do teu trabalho.
Parabéns.
Raquel Borba Pires.