terça-feira, 24 de julho de 2007

... Mulheres Pampeanas ...


Quatro mulheres pampeanas

Por Antônio Augusto Fagundes (Nico)

Quatro é um número mágico, cheio de misticismo. São quatro os naipes do baralho (quatro reis, quatro ases), são quatro os Cavaleiros do Apocalipse, são quatro as patas do quadrúpede, são quatro as estações do ano, são quatro as fases da lua...

Em uma canção que escrevi eu disse sobre os Fagundes:

“São quatro punhos erquidos
Quatro promessas de amor
Quatro espinhos atrevidos
Que mal disfarçam a flor...”

Agora são quatro mulheres. A mulher tem sido sempre na arte gauchesca (na poesia, na canção) inspiração e tema. Pelas suas qualidades de caráter, de honra, de beleza e até de patriotismo, a mulher gaúcha vem sendo cantada e decantada, com muita justiça. Mas agora chegou a hora delas. A hora de cantarem e de encantarem.

Não são apenas mais quatro moças bonitas na cena. São quatro Mulheres Pampeanas que representam validamente não apenas a mulher gaúcha e brasileira, mas a mulher latino-americana aqui no Cone Sul do continente.
Lindas, jovens, cheias de talento, não se reuniram por acaso. Cada uma já era uma grande vencedora, premiada e com discos gravados, quando o Nelcy Vargas – bruxo campeiro da nossa música – teve a feliz idéia de reuni-las.
Elas não apenas cantam no palco. Elas dançam, vibram. Cada canção na interpretação delas pode ser um sussurro, um beijo apaixonado, um abraço de irmão, um momento de sonho. Vê-las no palco é um painel muito bonito sobre um Rio Grande do Sul, eterno em sua beleza.
Analise, Juliana, Mariane e Talyta, fadas e teiniaguás, saem dos sonhos de cada um de nós para a realidade do palco. E agora no disco.



Analise Severo, Juliana Spanevello, Mariane Acordi e Talyta Vargas.